100 coisas para fazer na cena LGBT de São Paulo

É para se jogar no roteiro arco-íris paulistano, um dos maiores do mundo

Publicado em 24/01/2017

100 coisas para fazer na cena LGBT de São Paulo

Por Marcio Claesen e Welton Trindade

No aniversário de 463 anos de São Paulo nada melhor que conhecer melhor a cidade. E será que você a conhece bem?

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De brunchs a matinês, de festas leather a sertanejas, de noites trans a cross-dressers, São Paulo tem uma infinidade de locais e eventos dedicados ao público arco-íris. Pela manhã, à noite ou na madrugada, nos sete dias da semana!

Confira 100 coisas para fazer na cena LGBT da maior cidade do País:

1. Tomar um drink com a velha guarda no Caneca de Prata.

2. Se jogar no karaokê do Bar Fora do Meio.

3. Comer macarronada dentro de uma sauna gay, a Termas Fragata.

4. Provar um espetinho vegano, como o de shitake, no Boteco Ouzar, no Ipiranga.

5. Ver uma exposição no Museu da Diversidade Sexual, um dos três únicos do gênero no mundo.

6. Contar os globos no teto da Bubu Lounge.

7. Aplaudir o show da Mariana Mercury no Bar Queen.

8. Abrir o Grindr para saber a posição sexual favorita dos frequentadores do Frey Café.

eagle são paulo

9. Vestir-se todo de couro e se jogar na Leather Night no Eagle São Paulo.

10. Suportar o mau atendimento para traçar uma borbulhante moussaka no Athenas.

11. Cantar a plenos plumões Sweet Dreams, do Eurythmics, na noite Grind do clube A Lôca.

12. Desbravar um prédio antigo em uma rua de pedestres do Centro para ouvir bandas indie na Trackers.

13. Cercada pela mulherada, beijar muito na festa Sapatomica.

14. Assistir a uma peça de teatro de temática gay no Teatro Augusta.

15. Testar cada um dos "móveis sexuais" do RG Bar. E dá-lhe pernas abertas e traseiros empinados!

gaymada

16. Dar muita pinta no Largo da Batata em meio a uma partida na Gaymada. "Olha a bola, bee!"

17. Escolher uma música de sua diva preferida na jukebox de um dos bares da Prainha do Arouche.

18. Bater perna, fazer compras e ir ao cinema no shopping gay da cidade, o Frei Caneca.

19. Comer um croissant de brie e parma em homenagem a Elke Maravilha no brunch da Castro Burger.

20. Marcar um encontrinho à luz de velas com a girl no Bar da Dida.

21. Ir a shows de Liniker, Jaloo ou As Bahias e a Cozinha Mineira que se apresentam com imensa frequência na cidade.

22. Conferir porque as festas Clube dos Pauzudos da Wild Thermas têm (e merecem) esse nome.

23. Se divertir com Silvetty Montilla e mostrar no pé do que você é capaz no Cantho do Samba, na Cantho.

24. Dançar uma música romântica com seu cinquentão ou sessentão tesudo no ABC Bailão.

fresh gay pool party

25. Caprichar na sunga de marca e curtir a pool party Fresh(e pode entrar na piscina, viu? Foi feita para isso!).

26. Perguntar qual é a pizza que acabou de sair na padaria Gêmel e encontrar conhecidos saídos das baladas do Arouche.

27. Andar para lá e para cá sem rumo certo e sem pressa nos fins de semana e se apaixonar a cada quarteirão da Avenida Paulista.

28. Ver performances no maior templo do Brasil das drag queens, a Blue Space.

29. Subir no pole dance sem medo de ser feliz em uma edição da Tenda no L'Amour.

30. Matar a fome com uma empada de carne seca com abóbora e arrematar com uma de limão na Empadaria da Vovó.

31. Torcer para seu favorito no concurso Neca de Ouro no Bar Fama.

32. Esquecer o Centro e curtir a programação de shows e atividades do festival Periferia Trans.

boteco do massay rodrigo rios

33. Cantar hits sertanejos com Rodrigo Rios no Boteco do Massay.

34. Provar o pastel de jaca e gorgonzola do Up Cozinha & Bar.

35. Pegar uma cerveja e fazer parte da grande muvuca de ursos na calçada do Soda Pop.

36. Não reclamar da extensa fila para comer no Spot já que a espera é tempo para admirar os garçons gatos que trabalham lá.

37. Soltar a voz, o corpo e a alegria de viver na maior parada arco-íris do mundo, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

38. Prestigiar os shows da única festa dedicada às transexuais e travestis na cidade, a Terça Trans.

39. Marcar um date no Urbe e esperá-lo tomando um iced coffee.

40. Recarregar as baterias às 4 da manhã com um sanduba na Bella Paulista.

41. Desbravar a Zona Leste para ver que ela também tem shows de drags e aplaudir as convidadas de Ioiô Vieira de Carvalho no Guinga's.

42. Encerrar a semana ouvindo jazz no Barão da Itararé.

bofetada club

43. Descer até o chão ao som de funk e twerk no Bofetada Club.

44. No Upgrade, interagir com os boys contratados para proprocionar prazer aos clientes na festa Macholokos.

45. Marcar com os amigos na saída do metrô Anhangabaú e se jogar nos shows e tendas da Feira Cultural LGBT.

46. Mostrar com orgulho sua barriga deliciosamente grande em uma edição da Ursound.

47. Ir num dos maiores "complexos" de sexo do mundo, a 269 Chilli Pepper Single Hotel, cujo bar chama-se simplesmente "Pirocas's Bar".

48. Ficar nas mesas da calçada do Lekitsch apreciando o burburinho da Roosevelt, a praça com maior número de teatros de São Paulo.

49. Pegar o catálogo da programação e traçar os filmes que verá no Festival Mix Brasil, o maior de cultura LGBT da América Latina.

50. Fazer dancinhas regadas a house na festa Toilette do Jerome.

51. "Ir à missa" na The Week.

igrejinha gay são paulo

52. Dar de presente ao seu paladar o Salve Jorge, cubos de queijo regados a mel e pimenta - uma das muitas referências a santos do Igrejinha.

53. Relembrar - ou tomar conhecimento - da muvuca dos Jardins de outros tempos enquanto toma uma cerveja e bate um papo com a Adriana do Gourmet.

54. Dentre sacoleiros do Brasil todo, achar a loja da grife gay W For Up

55. Se dividir entre MPB e eletrônico porque há espaço para os dois estilos no The L Club, dedicado às meninas.

56. Ensaiar uma paquera enquanto toma uma cerveja e ouve o tilintar das pulseiras do Zé das Medalhas no Bar da Lôca.

57. Provar o melhor bolinho de arroz da cidade no Ritz.

58. Mostrar marra com a combinação músculos + pelos da festa Bigger.

59. Passar alguns minutos escolhendo algum(ns) dos 40 sabores de espetinho do Tirreno's.

igreja inclusiva lgbt

60. Orar em uma das igrejas inclusivas LGBT de São Paulo, a cidade do Brasil com mais denominações com esse tipo de teologia.

61. Desfilar com sacolas pela Praça da República e arredores ao fazer compras nas grifes gays Fahr-O, Antrato, Adeh e Hase

62. Descobrir que o Capão Redondo também pode ser arco-íris em uma noite de shows de drags e funk no Capella Bar.

63. Colocar uma roupa leve, dar uma andada por barracas de antiquários e beber cerveja na Praça Benedito Calixto no sábado. 

64. Gritar gol com sua gata enquanto assiste ao futebol no domingo na Estação Fradique

65. Deitar na grama e/ou mostrar o corpão (e observar dezenas de outros) no Parque Ibirapuera.

66. Ter uma conversa profunda com os melhores amigos sentado em um dos bancos feitos de tronco de árvore do Largo do Arouche

67. Ser recepcionado pelas duas mascotes caninas do Ponto Zen Cine.

68. Ter seus momentos de bacanal romano em uma das festas de sexo do Men's Club

69. Aprender sobre maquiagem em conversa cheia de risos com Dicesar na loja Dicesar Collection.

70. Esvaziar o litrão de cerveja no Bar do Tantan.

71. Dançar forró com os amigos no Paris 94.

scada café frei caneca

72. Tentar, só tentar, chegar a um consenso sobre os melhores cineastas europeus em papo no Scada Café

73. Tirar a roupa e se jogar na pista - para dançar (também) - nas festas Pop Porn Party ou Kevin

74. Entregar-se à cafeína diária no Fran's Café ou no Starbucks, ambos na Haddock Lobo. 

75. Garantir seu desconto na entrada ao tirar a roupa ou botar uma jock no Clube 205

76. Não disfaçar o elevado estado alcóolico na pose para o fotógrafo da 1007 Augusta.

77. Tentar acompanhar a energia da pista na matinê LGBT do Freedom Club, no domingo.

78. Achar seu salto alto tamanho 42 na Au Bottier

alizee

79. Aumentar sua coleção de consolos com uma ida ao sex shop Alizée

80. Realizar fantasias com travestis e transexuais no Cine Roma ou na Casa das Bonecas

81. Dar um pump nos músculos na academia da Sauna Ricardo Jafet

82. Desatar o nó da gravata no fim do expediente no Cabines Bar, no fim da Avenida Paulista. 

83. Encomendar um figurino completo de drag queen no Atelier Robytt Moon

84. Paquerar a pizza e o cara da mesa ao lado no Piola

85. Mostrar seu talento com o taco no bilhar do S/A Club.

sauna xingu

86. "Fazer a ronda" e avaliar qual das cinco saunas da Sauna Xingu tem os melhores corpos. 

87. Gastar o que não tem na loja para trans Delli Stilus.

88. Escolher que roupa da Anjo da Guarda e do Espaço Marcelu Ferraz melhor mostra o resultado da puxação de ferro. 

89. Começar a se divertir na imensa fila da entrada da Danger Dance Club

90. Chegar sozinho, mas sair acompanhado por um quarentão depois de uma ida desprentesiosa ao Lima's Bar

91. Cantar - muito - com os shows diários de música do Café Vermont

92. Rezar para a fila do Hot Hot andar logo e você entrar na faixa antes da promoção acabar.

93. Não economizar sola para entrar e sair do Bar Verde e do Terraço Club quando eles fazem festas juntos. 

94. Perder-se - para achar - nos 1.100 metros quadrados da Thermas Le Rouge 80

95. Liberar totalmente sua persona feminina na festa Rainha Cross, única do Brasil dedicada a cross-dressers. 

96. Saber como era luxuoso um cinema antigo de São Paulo enquanto mãos te alisam no Cine Kratos

97. Conhecer o que significa São Paulo ser a cidade que nunca para ao ir de madrugada nos cines pornôs República, Paris ou Arouche.

98.  Ver quantos likes tem sua foto no Facebook do Yatch Club

99. Subir devagar a escada interna da Sauna Champion para se aumentar o tempo de receber olhadas. 

100. Descer a Rua Frei Caneca de mãos dadas com o/a amado/a e acreditar que um dia isso será possível em qualquer lugar da cidade.


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