Parada LGBT de SP: participantes têm renda e nível de estudo altos

Levantamento foi realizado com 423 pessoas pelo coletivo Vote LGBT

Publicado em 16/09/2017
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Quem se jogou na parada tem índice econômico superior à media do brasileiro (Foto: Gil Brunai)

O que esteve em alta na 21ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, realizada em 18 de junho de 2017, não foi só o orgulho e a animação. A renda e o nível de estudo dos participantes da marcha também.

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Pesquisa realizada pelo coletivo Vote LGBT com 423 pessoas que integraram o ato evidenciou a diferença entre quem foi atrás dos trios elétricos e a média do brasileiro.

Embora não haja parâmetros iguais, dá-se para constatar, por exemplo, a alta capacitação educacional de quem coloriu a parada paulistana.

De acordo com o levantamento, 23,4% dos participantes tinham Ensino Superior completo. Outros 15,1%, pós-graduação. A soma chega a 38,5%.

Dados do IBGE de 2015 mostraram que apenas 13% dos brasileiros têm 15 anos ou mais estudos, período correspondente a aqueles estágios de educação. Portanto, três vezes menos que as pessoas hétero cisgênero ou LGBT que integraram o ato na Avenida Paulista.

Na renda, a discrepância também é acentuada. Os números mostram que, tal como na lenda, ao fim do arco-íris há sim um pote de ouro, no caso, de reais.

Enquanto, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015, apenas 14,6% das famílias tinham renda acima de cinco salários mínimos, dentre os participantes da parada LGBT tal índice foi de 35,4%, mais que o dobro, portanto.

Veja íntegra da pesquisa do coletivo Vote LGBT na 21ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo aqui.


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