Um hacker resolveu protestar contra o Estado Islâmico de forma irreverente: ele invadiu ao menos 250 contas vinculadas ao grupo terrorista e colocou imagens pornôs e íntimas de homossexuais.
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Conhecido como WauchalaGhost, o hacker contou à CNN que começou a hackear essas contas no Twitter após a matança dentro da boate LGBT Pulse de Orlando, Estados Unidos, em 12 de junho do ano passado.
O homem revelou que recebe ameaças de morte e fotos de decapitação. "È bom porque se eles estão focando em mim, eles não fazem mais nada", disse.
O hacker conta que leva apenas 60 segundos para quebrar uma dessas contas e diz que a maioria tem habilidades técnicas de crianças de 10 anos.
"Se as pessoas de mídias como Facebook, Twitter e Instagram se levantassem e fizessem algo, acho que iria ajudar", disse. "Às vezes você tem que se levantar e fazer uma mudança para o bem."
Ele diz que colocou as imagens de pornô e orgulho gay nas contas basicante para trolá-los. "Nós achamos que colocar as imagens de nudez os ofenderia."
O hacker ressalta, no entanto, que não usa imagens explícitas e que o propósito não é ofender os muçulmanos. "Nossas ações são direcionadas a extremistas jihadistas. Muitos dos nossos [grupo de hackers] são muçulmanos e respeitamos todas as religiões que não tiram vidas inocentes", explica.