Os Estados Unidos derrubaram a proibição existente desde 1983 de gays e homens bissexuais doarem sangue. Em breve, eles poderão doar desde que não tenham tido relações sexuais nos últimos 12 meses. A mesma medida que vigora no Brasil, por exemplo.
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A agência norte-americana que regula alimentos e drogas (FDA, na sigla em inglês) divulgou comunicado em que afirma haver evidências científicas de que não há risco para a doação de sangue com a nova medida.
Já especialistas em doenças infectocontagiosas criticam o exagero da medida apontando que o contato com o vírus HIV é detectável no período de semanas e que não é necessária uma quarentena excessiva como essa.
Uma pesquisa do Instituto Williams, da Universidade da Califórnia, nos EUA, realizada em setembro, mostrou que caso a proibição caísse para esses dois grupos, os bancos de sangue poderiam ter um acréscimo de 615.300 litros por ano.
O FDA divulgará as orientações finais sobre a nova política de doação de sangue em 2015. O veto aos gays e bissexuais surgiu no auge da epidemia da aids quando não havia meios de detectar a doença de maneira rápida e estes eram os grupos mais atingidos por ela.