O Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiu alerta na semana passada sobre nova variante de fungo encontrada em homens gays de Nova York.
Entre abril e julho, quatro pacientes receberam diagnóstico de tinea (popularmente conhecida como impinge ou tinha). Ela é tratável, mas demora várias semanas para desaparecer.
Todos os homens têm entre 30 e 39 anos. Os pacientes identificados como A e D haviam tido sexo entre si e os outros dois haviam feito sexo com outros homnes.
O paciente D é profissional do sexo e o paciente B havia viajado recentemente para a Europa; os demais não tinham viajado.
O paciente A fazia uso de PrEP e usou pomadas antifúngicas por três semanas nas erupções nas nádegas sem nenhuma melhora. Depois, ele foi receitado a tomar remédio por via oral por um mês até começar a ver bom resultado.
O paciente B vivia com HIV e tinha adesão inconsistente à terapia antirretroviral. Sua erupção era na boca e se curou após uma semana com medicamento tópico.
O paciente C também possuía HIV, mas bem controlado com antirretroviral. Suas feridas eram no joelho, nádegas e virilha e começaram a melhorar após uso de antifúngico oral por quatro semanas.
Já o paciente D tomava PrEP e possuía histórico de câncer. Suas lesões eram no joelho, tronco, braços e pênis. Ele usou medicamento por via oral por uma semana e depois pomada por tempo não informado até começar a ter bom resultado.
O CDC alertou os profissionais de saúde para que informem pacientes a evitar contato de pele com pele e não compartilhar itens pessoais, como toalhas, até o recuo total das lesões.
Medicamentos corticosteróides tópicos ou mesmo antifúngicos que tenham corticosteróides na fórmula devem ser evitados, pois podem piorar a infecção por tinea.
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