Um ator pornô está processando a Cybernet Entertainment LLC e todas as suas subsidiárias, como os sites fetichistas Kink.com e Kinkmen.com, alegando que contraiu HIV em um site de filmagens da empresa.
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O homem, identificado como "John Doe" no processo, diz que recebeu convite para atuar em uma produção pornô em 26 de março de 2013. No e-mail, que integra a ação, estava explícito que seria uma "filmagem protegida por camisinhas".
A gravação foi realizada em 3 de maio daquele ano. Doe já havia trabalhado com a produtora outras vezes desde 2011 e se define como "passivo". As filmagens aconteceram durante um evento chamado "Rubber Party", em refência ao látex que era derramado nos corpos dos atores e às roupas usadas por outros deles.
De acordo com o site AVN, Doe alega que no dia havia sete atores e entre 30 e 40 membros do público que puderam participar do filme. Os "convidados" foram autorizados a interagir com os atores, mas a eles não foi requerido nenhum teste de doença sexualmente transmissível.
O autor da demanda afirma que vendo as imagens notou que o diretor Van Darkholme (que ele também está processando), empurrava sua cabeça (enquanto estava vendado) para fazer sexo oral em dezenas de pênis sem preservartivos.
Duas semnas depois, Doe diz que sentiu-se mal e fez exames. Cerca de 15 dias depois recebeu resultado positivo para HIV. Ele passou a se tratar com antirretrovirais e está bem. O demandante processa a empresa por diversos outros motivos, como o de ter notificado a empresa sobre o HIV e mesmo assim ela não ter determinado uma espécie de "quarentena", comum dentre as produções héteros quando um dos atores é diagnosticado com o vírus.
Os advogados dos réus afirmam que o autor do processo já perdeu ações semelhantes e acreditam que ele perderá novamente. Eles dizem que há diversas provas, como registros das filmagens, de que Doe está mentindo e que ele não tomou essa atitude muito tempo depois das gravações.