Call Me By Your Name (Me chame pelo seu nome) acaba de ser exibido pela primeira vez e já é o romance gay mais aguardado do ano.
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Elogiado pelo crítica, o longa de Luca Guadagnino (de A Piscina), é uma adaptação do best-seller homônimo de André Aciman, lançado em 2007, e parece ter todos os ingredientes para repercutir com o público.
O roteiro, assinado a seis mãos pelo diretor, Aciman e o mestre James Ivory (de Retorno a Howard's End), conta a história de um adolescente de 17 anos que se apaixona por um homem de 20 e poucos anos enquanto passa o verão em uma bela casa dos pais na Riviera Italiana.
A interpretação de Timothée Chalamet (como o menino Elio), que vem de pequenas produções, como Miss Stevens (2016), é definida, pela Vanity Fair, como madura e como algo de um porte que só as melhores estrelas de cinema possuem. No longa,o interesse entre Elio e Oliver (Armie Hammer) é mútuo e imediato, assim que o segundo entra em cena como um funcionário do pai do garoto.
Sobre a cena mais famosa do livro, os críticos ainda não revelam como ela surge no longa. Trata-se de uma sequência em que Elio masturba-se com um pêssego aberto. Depois, Oliver come o pêssego e os dois transam.
A respeito das cenas íntimas, Hammer falou à Variety: "A filmagem da primeira cena de beijo foi ótima. Ficou tão orgânica e especial como todas as sequências que fizemos nesse filme." Chalamet completa: "As cenas que eram intensas em natureza sexual no roteiro não foram tratadas de forma diferente".
Para Hammer, o mais difícil foi aprender a dançar como nos anos 1980. "Tivemos um coreógrafo que me ensinou", contou. Apesar do longa se passar em 1983, há, segundo os críticos, passagens que fazem alusão ao momento intolerante que se vive na era Donald Trump.
Call Me By Your Name estreou esta semana no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, e tem previsão de estreia no circuito comercial de lá apenas no fim do ano. É segurar as expectativas.