Parada LGBT de SP pode se tornar patrimônio imaterial

Projeto de Lei apresentado pelos vereadores Sâmia Bonfim e Eduardo Suplicy precisa passar por votação na Câmara

Publicado em 21/06/2017
Parada LGBT de São Paulo pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial da cidade. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Parada lotou a Avenida Paulista no domingo 18. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Maior marcha arco-íris do mundo e que reuniu 3 milhões de pessoas no último domingo na Avenida Paulista, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo pode se tornar patrimônio imaterial da cidade.

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Protocolado na quarta-feira 14 pelos vereadores Sâmia Bonfim (Psol) e Eduardo Suplicy (PT), o Projeto de Lei 399/2017, precisa passar por votação na Câmara e, se aprovado, ser sancionado pelo prefeito João Doria (PSDB).

"Transformar a parada em patrimônio é uma forma de fortalecer o evento e garantir sua preservação. Em tempos de conservadorismo e intolerância, é importante apoiar toda iniciativa que estimule a diversidade e a promoção de direitos humanos”, disse Sâmia à Veja São Paulo.

O texto do PL salienta que a marcha é "estratégica para a visibilidade dos direitos LGBT" e destaca a importância econômica da parada - é o evento que mais atrai turistas para São Paulo e o segundo mais rentável (depois do Grande Prêmio de Fórmula 1).

Patrimônio imaterial é uma categoria dos patrimônios culturais e serve para preservar festas, expressões e tradições. No País, são patrimônios imateriais, por exemplo, o forró, o frevo, o bolo de rolo, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré e o modo artesanal de fazer queijos em Minas Gerais.


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