Homofobia internalizada, bissexualidade e aceitação são dois dos focos de Bruta Flor, espetáculo em cartaz no Teatro Raposo, em São Paulo.
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Na peça, com texto de Vitor de Oliveira e Carlos Fernando de Barros, acompanha-se o relacionamento de Lucas e Miguel, que se encontram presos em um lugar desconhecido e relembram sua trajetória, desde a adolescência, quando, em uma noite de bebedeira, os dois transaram.
A história mostra que Miguel vai estudar em Londres e eles se afastam. Mais de 10 anos depois, Miguel volta ao Brasil e reencontra Lucas no metrô. Lucas está casado e prestes a ser pai do seu antigo namoro com Simone, mas o reencontro com Miguel traz à tona sentimentos que ele até então desconhecia. Lucas e Miguel se tornam amantes. A relação vai ganhando contornos dramáticos quando Lucas entra em conflito com a aceitação de sua homossexualidade e a obsessão que sente por Miguel.
"A abordagem é profunda e há uma dose de espiritualidade. Soube de cara que era a peça que eu procurava", diz Márcio Rosário, que produz e dirige o espetáculo. Rosário é conhecido como ator, em novelas como I Love Paraisópolis (2015), na qual interpretou o bandido Bazunga.
Da TV também vem o trio que compõe o elenco: Léo Rosa, o Átila, e Lidi Lisboa, a Esméria, ambos da atual trama das 7 da Record, Escrava Mãe, e Pedro Lemos, que viveu Tobias, em Chiquititas, do SBT.
"Procurei atores corajosos, sem pudores de aparecer nus, sem nenhum preconceito, interessados em realizar um trabalho relevante", explica Rosário. "Consegui um elenco talentoso e estudioso que respeita a proposta dramatúrgica, a minha visão do espetáculo e a arte em geral."
Bruta Flor cumpre temporada de sexta a domingo até 18 de dezembro. Mais informações - como horários e valores - você tem em nossa Agenda clicando aqui.
