Casas voltadas ao acolhimento de pessoas LGBT da Região Metropolitana de São Paulo divulgaram pedido de retorno de investimentos por parte da iniciativa privada.
O questionamento "Cadê o aqué?" foi realizado em postagem conjunta no Instagram pela Casa Neon Cunha, Casa 1, Casa Florescer e Casa Chama.
"A baixa de doações tem afetado as ações das casas de apoio e, por consequência, a vida das pessoas LGBTQIA+ assistidas", explicam.
As casas Florescer e Chama são exclusivas para pessoas trans. A Casa Neon Cunha, em São Bernardo do Campo, chegou a fechar as portas em abril e a Casa 1 não conseguiu manter o espaço físico de sua clínica social.
"Por que pararam de investir na população vulnerável?", perguntam.
"Estamos fazendo o nosso melhor para desenvolver projetos de transformação social, mas o dinheiro não está chegando. Sem grana, não conseguimos realizar projetos de educação, capacitação profissional ou acolhimento."