Como forma de colaborar para que mais gays, bissexuais, travestis e transexuais façam teste anti-HIV, o poder público realiza exames por meio do fluido oral em locais e horários especiais na semana da parada. O resultado sai em 20 minutos.
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Fazer o teste, gratuito e sigiloso, é simples. Não é preciso tirar sangue. A detecção é feita por meio de um bastonete passado no canto da boca. Caso dê positivo, a pessoa é encaminhada aos serviços de apoio em saúde.
Na segunda, 28, os testes serão realizados de 9h às 16h na Casa das Rosas (avenida Paulista, 37), e no dia 29, das 15h às 19h, no Centro de Referência da Diversidade (rua Major Sertório, 292, Centro). Essa ação é da Secretaria de Estado de Saúde.
A Prefeitura de São Paulo vai atuar na Praça da República, na segunda, 28 e na terça, 29, das 10h às 16h.
Ser possível detectar a infecção pelo HIV por meio do fluido oral não é sinal de que pode ocorrer transmissão do vírus pela saliva. O que há no fluido oral, na saliva, são anticorpos ao HIV. E não o vírus.
O crescimento do número de homens que fazem sexo com homens infectados pelo HIV em São Paulo deu um salto nos último anos. Em 2007, este grupo correspondia a 29,8% das infecções no sexo masculino acima de 13 anos, passando para 43% em 2012.