São Paulo inclui gays e travestis no Minha Casa Minha Vida

Publicado em 31/10/2014
Meta do governo paulistano é construir 55 mil casas até 2015

Gays em situação de violência e travestis que moram em albergues foram incluídos em uma fila prioritária do programa Minha Casa Minha Vida para construções na cidade de São Paulo.

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A resolução do Conselho Municipal de Habitação (CMH), publicada na sexta-feira 31 no Diário Oficial da Cidade, também dá prioridade a índios, pessoas acima de 60 anos que vivem sozinhas e moradores em áreas limites de municípios vizinhos da capital paulista.

"Era uma demanda antiga. A questão da violência começa inclusive dentro de casa, na família. Muitos gays expulsos da família em idade de faculdade ou de colégio não têm para onde ir. Essa violência não é só com quem está na rua apanhando”, disse Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, ao jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo a publicação, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) está construindo 22 mil unidades do Minha Casa Minha Vida em São Paulo – a meta do governo é construir 55 mil até o final de 2016, para famílias que ganham menos de R$ 1.600 mensais.

O programa do governo federal previa que o município parceiro nas obras poderia editar normas complementares para definir quem está em situação de vulnerabilidade na cidade. Casais de baixa renda com filhos, mulheres que cuidam sozinhas da família e moradores em áreas de risco são os grupos que já possuíam prioridade ao Minha Casa Minha Vida, desde um descreto de 2009 da presidência.


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