Projeto do Dia do Orgulho Hétero volta a tramitar na Câmara

Proposta da criminalização da heterofobia também foi desarquivada. Ambas são do deputado Eduardo Cunha

Publicado em 11/02/2015
Eduardo Cunha tornou-se presidente da Câmara em 1º de fevereiro
Eduardo Cunha tornou-se presidente da Câmara em 1º de fevereiro

O novo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já mostra suas garras. O homofóbico evangélico desarquivou dois projetos tão absurdos quanto lastimáveis.

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No país que mais assassina LGBT no mundo e no qual não há lei que puna a homofobia, Cunha é autor do projeto de lei que cria o Dia do Orgulho Heterossexual e de outro que pune a heterofobia.

Apresentado em 2011, o projeto do dia para os héteros visa "resguardar direitos e garantias aos heterossexuais de se manifestarem e terem a prerrogativa de se orgulharem do mesmo e não serem discriminados por isso". Agora, ele volta a tramitar normalmente nas comissões.

Do mesmo autor, o projeto que pretender criminalizar a discriminação de heterossexuais, coloca, dentre outros pontos, que o Poder Executivo "penalizará os estabelecimentos comerciais e industriais e demais entidades que, por atos de seus proprietários ou prepostos, discriminem pessoas em função de sua heterossexualidade ou contra elas adotem atos de coação ou violência". 

O projeto também estabelece que impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público, será punido com pena de reclusão de um a três anos.

Tomar as ruas e pressionar os parlamentares é a ordem para nós! 


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