Em terceiro lugar nas pesquisas, o candidato do PSB à presidência da República nas eleições de outubro, Eduardo Campos, inclui LGBT em seu plano de governo.
O compromisso com o segmento surge em dois momentos do documento. Logo no início, o candidato diz que, se eleito, pretende dialogar com os segmentos sociais organizados nos movimentos de mulheres, sindical, populares, negros, LGBT e juventude.
Campos afirma que o caminho escolhido é o do "aprendizado permanente" por meio do diálogo democrático e da promoção de "políticas sociais emancipatórias, combatendo as discriminações de gênero, etnia, religião, orientação sexual, idade ou qualquer outra".
No ponto chamado de "Eixos programáticos para o novo ciclo de desenvolvimento sustentável", o candidato dispõe sobre alguns temas, dentre eles, o que fala sobre educação, cultura e inovação.
Aí, Campos cita, sobre a formação de alunos, que "o plano lembra que deve-se dialogar com a cultura brasileira, plural e dinâmica e que uma sociedade plural como a nossa deve assumir de forma integral o direito à diversidade, considerando indígenas, quilombolas, negros, mulheres, juventude, LGBTTs, pessoas com deficiência, populações das periferias e outros grupos e minorias".
O compromisso representa posição oposta ao da presidente Dilma Rousseff, criticada pelo movimento LGBT por ter vetado o Kit contra Homofobia para escolas ainda no início do seu mandato.