A partir de março, o governo brasileiro passará a distribuir medicamento que une as drogas lamivudina e tenofovir, duas das mais utilizadas no tratamento contra o HIV. Médicos são unânimes em dizer que simplificar a administração de substâncias ajuda na adesão dos pacientes aos cuidados contra o vírus.
Tal unificação de drogas é defendida também pela Organização Mundial da Saúde e deixa para trás o passado em que era necessário tomar até 10 comprimidos por dia para diminuir a ação do HIV no organismo. Dessa época vem o nome coquetel contra aids.
Dos 310 mil pacientes com HIV no Brasil, 70 mil tomam aquelas duas subtâncias. A fabricação será do laboratório brasileiro Farmanguinhos.