Um dos maiores ícones LGBT da história do cinema, Marlene Dietrich ganha uma retrospectiva com 25 de seus filmes a partir de 17 de setembro no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
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Trangressora, a atriz usava roupas masculinas, como ternos, em plenos anos 1920 e 1930. Sua lista de amantes é numerosa e inclui nomes que vão de Frank Sinatra e Yul Brynner a Greta Garbo e Edith Piaf.
Na mostra Marlene Dietrich estão os sete filmes da parceria da diva com o diretor Josef Von Sternberg, que a lançou ao estrelado em Anjo Azul. Junto à exibição do longa, há uma curiosidade: uma tomada do teste que Marlene fez para o papel, cantando You're the Cream in My Coffee.
Em Marrocos (1930), uma cena polêmica: Marlene, vestindo terno, desce do palco e entrega uma rosa a uma mulher da plateia lhe dando um beijo na boca.
Dentre os destaques estão Testemunha de Acusação (1957), dirigida pelo amigo Billy Wilder, O Diabo Feito Mulher (1952), de Fritz Lang e dois documentários: Marlene, de Maximilian Schell, de 1984, apenas com o áudio da entrevista já que ela não se deixava mais ser vista, e Marlene - Sua Própria Canção (2004), de David Riva, com vasto material inédito, em super 8, do arquivo pessoal da atriz.
A mostra vai até 20 de outubro, de quarta a segunda-feira. Mais detalhes sobre as sessões, você tem em nossa Agenda.