Identidade de gênero é um dos temas da peça 'Dark Room'

Publicado em 01/05/2014

Wesley sofre violenta agressão e, com o avizinhamento da morte e em meio a delírios, mergulha-se na busca de explicações sobre sua vida e sua querida, mas desestruturada relação familiar. Nessa procura, as várias descobertas incluem a mãe, suas frustrações e a identidade da transformista Shirley Pão na Chapa.

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De autoria do celebrado Mario Viana, Dark Room é um espetáculo sem heróis ou vilôes, rótulos ou definições, explica o dramaturgo. "È aquele cômodo escuro que cada um carrega dentro de si" define. E aí está o ponto positivo de mostrar ao público a diferença entre aceitar a diversidade quando ela está na rua de quando ela se instala dentro do seu peito. E pulsa!

No palco, Murilo Effe - famoso por personagens como a drag Nata$hara$ha e também responsável pel direção - interpreta Shirley, Ariany Rhaverlaq é Janete, e o jovem Márcio Lima vive o conturbado Wesley.

Effe é mostra de que uma drag queen não é feita apenas de purpurina e caretas bem aplicadas. Eke tem carreira de mais de três décadas no teatro, é roteirista de espetáculos d ehumor e faz stand up comedy. Transformista não pe bagunça e deve ser vista com muito orgulho por LGBT por ser ícone de nossa cultura.

O espetáculo cumpre temporada às sextas, de 2 de maio a 25 de julho no Teatro do Ator. Mais informações, veja em nossa Agenda.


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