Do sábado 14 de novembro a 14 de janeiro a Transarte Brazil apresenta a exposição Premiados Edital LGBT: Gênero e Identidade.
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O edital selecionou e premiou dez nomes que, com seus trabalhos, formam uma pequena, mas representativa mostra sobre a produção engajada na promoção e reflexão sobre a questão da identidade de gênero no Brasil.
O edital, assim como todos os projetos realizados pela Transarte, é uma produção totalmente independente, sem apoio financeiro governamental, pensada somente para fomentar a arte brasileira desvinculada de qualquer tipo de imposição estética, social, política, econômica e ou cultural.
O júri, formado por Maria Helena Peres, da Transarte, pela artista Maria Bonomi, pelo fotógrafo Cássio Vanconcelos e pelo crítico e curador João Spinelli, além de professores universitários, analisou 220 portfólios e escolheu trabalhos que rompem com o status quo, e desafiam pela temática e limites de representação.
Quatro artistas foram agraciados com prêmios em dinheiro, outros seis foram selecionados para participar da exposição e catálogo. Artistas premiados: Rafael Bandeira, de Belém, levou o primeiro lugar (prêmio de R$ 3.500) com a série fotográfica "Alice e Chá Através do Espelho", no qual a personagem do livro de Lewis Carrol está inserida como um ser marginal.
Dividem o segundo lugar (prêmio de R$ 2.000) dois artistas, Bia Leite, de Brasília e Guilherme Gadalhe, do Rio de Janeiro. Bia apresenta pinturas da série "Criança Viada", na qual reproduz em técnicas de arte urbana fotografias enviadas por internautas para seu blog. Guilherme mostra o ensaio "Melancolias Rasantes", composto por corpos entrelaçados sobre projeção de mestres da pintura clássica.
Em terceiro lugar (prêmio de R$ 1.000) está o artista Rodrigo Mogiz, de Belo Horizonte. Seus bordados sobre tranparências e sobreposições de tecidos nos convidam a desvendar narrativas que tocam em questões afetivas e sexuais das relações humanas. Foram selecionados também trabalhos de Gabriela Vanzetta, de São Paulo, que discutem a deformação do corpo, e de Lucas Ávila, de Belo Horizonte, que mostra imagens captadas no submundo de Belo Horizonte.
Os trabalhos de Rosa Luz, de Brasília, relacionam política e direitos humanos em fotografias nas quais ela mesma é o personagem. Wagner Pina, de Campina Grande (PB), apresenta série de fotografias que revela a beleza, a nudez e o desejo por trás do corpo transgenero, o coletivo M2, de São Paulo, participa com um ensaio fotografico íntimo e sutil e o coletivo Genders Brasil, também da capital paulista, exibe fotografias sobre o universo dos trans homem.
Os horários da exposição você tem em nossa Agenda.