A crise hídrica sem precedentes pela qual São Paulo passa tem feito boa parte dos habitantes e muitos estabelecimentos tomarem medidas drásticas de economia.
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As saunas gays da cidade, no entanto, ainda não precisaram mudar seus hábitos de maneira significativa. Ao menos foi isso que o Guia Gay São Paulo constatou em contato com os locais nas últimas semanas.
A Thermas Le Rouge foi a que elencou o maior número de mudanças de hábito em sua rotina. A tradicional casa de Pinheiros desligou os chuveiros que ficam fora da sauna e implementou um tratamento mais rigoroso com a água da piscina para não haver necessidade de trocá-la com muita frequência. O local ainda estuda possibilidade de trocar as duchas por sistemas que controlam a água pelo toque dos pés e espalhou cartazes de conscientização de economia d'água.
Quem também não descarta obras na casa é a Champion Club, no Largo do Arouche. A sauna prevê alterações na engenharia do local a médio e longo prazo, mas não quis especificar quais. Por hora, deixa ligado apenas o chuveiro do piso inferior e tem feito uma fiscalização pelo uso racional da água.
O 269 Chilli Pepper Single Hotel afirmou que colocou cartazes para clientes e funcionários. A Thermas 484, em Santa Cecília, informa que já utlizava caminhão pipa para abastecimento e continua neste sistema.
Labirinttu's Club, Balneário Amazonas, Wild Thermas Club, New House Club, Termas Fragata, Sauna Très Chic e Thermas Hórus não modificaram suas rotinas por enquanto. Representantes da Man's Club e da Thermas Lagoa não foram encontrados pela reportagem.