O termo "opção sexual" para se referir a LGBT não é novo na boca de Dilma Rousseff, candidata à reeleição para Presidência da República. Ela o usou para atacar o kit contra homofobia nas escolas ao dizer que o governo não faria "propaganda de opção sexual".
Isso foi no primeiro mandato. E o que ela indica para o segundo? O mesmo termo rechaçado por especialistas em psicologia, que explicam ser orientação sexual o correto, afinal, não se opta por ter desejo sexual por homem, mulher ou por ambos.
No programa de governo, intitulado "Mais mudança, mais futuro", registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na página 23, a candidata grafa: "(...) a luta pelos direitos humanos se mantém, sempre, como prioridade, até que não existam mais brasileiros tratados de forma vil ou degradante, ou discriminados por raça, cor, credo, sexo ou opção sexual."
Ativistas LGBT protestaram em listas de discussão do movimento evidencianado a falta de cuidado da campanha com a questão arco-íris. Frente à repercussão negativa, a Coordenação Nacional do Setorial LGBT do PT, na terça-feira, 8, convenceu a campanha a trocar a expressão por "orientação sexual e identidade de gênero" em versão revisada do programa (pág. 34).