Após abaixo-assinado criado na internet, a Editora Melhoramentos, responsável pelo dicionário Michaelis, mudou o verbete casamento. Sai a definição "união legítima de homem e mulher" e entra "ato solene de união entre duas pessoas".
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A mudança é prova de que, sim, adianta lutar. O responsável pela pressão é o paulista Eduardo Santarelo, casado há três anos com um homem. De acordo com o site G1, a petição de autoria de Santarelo e feita no site Charge.org durou apenas dois dias. Houve 3.244 apoiadores.
Na petição, o autor foi direto: "Fiquei muito chocado ao constatar que o dicionário Michaelis ainda define a palavra 'casamento' como a 'união legítima de homem e mulher'. Peço que o dicionário compreenda o momento histórico que vivemos e mude esta definição, em respeito aos milhões de brasileiros que, como eu, constroem seus casamentos homoafetivos."
Outros dicionários já registram a definição inclusiva, sem citar gêneros dos nubentes.