O contrato da Prefeitura de São Paulo com a empresa SP Eventos para a realização da 19ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, em 2015, está sob forte suspeita de corrupção. O caso é investigado pela Controladoria Geral do Município, órgão da própria prefeitura.
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Os suspeitos até agora divulgados são Nádia Raiachi, responsável por realizar os pregões que definiam a escolha das empresas, e Eduardo Carvalho, coordenador de eventos. Ambos eram, até mês passado, funcionários da Secretaria Muncipal de Direitos Humanos. Eles desligaram-se do Poder Executivo por iniciativa própria.
Dentre as irregularidades estão e-mail que antecipava a contratação da SP Eventos, a falta de licitação, a inexistência de um contrato e sobrepreço no aluguel de ambulâncias. O contrato foi de R$ 1,3 milhão.
Em nota, a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBTSP) afirmou que nada tem a ver com o contrato, pois não recebe dinheiro de forma direta da prefeitura. A relação da SP Eventos é com o Poder Executivo.
Em entrevista coletiva concedida na sexta-feira 6, o secretário de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy, afirmou que os problemas constatados não prejudicam a parada de 2016, para a qual está garantido o apoio da Prefeitura.