Um dos bares gays mais famosos de São Paulo - especialmente dentre a comunidade de ursos -, o Soda Pop foi envolvido em uma denúncia de agressão.
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Por volta de 21h30 do sábado 27, o analista de câmbio Rafael Freitas, 33 anos, alega ter sofrido violência de um segurança do bar, que fica na Avenida Vieira de Carvalho, região central de São Paulo.
Ao Guia Gay São Paulo, Freitas, que mora próximo ao local e passou no bar para tomar uma cerveja com o namorado e um amigo, diz que uma pessoa levantou a voz para ele afirmando que o analista havia passado a mão em sua bunda. A pessoa, então, teria chamado o segurança, que foi truculento, segundo Freitas.
"Ele veio de lado, me pegou com uma chave de pescoço e me derrubou no chão, de maneira que fiquei sem reação pela falta de ar", diz o analista, que acusa o segurança de portar algemas.
Procurado pela reportagem, o proprietário do bar, Pedro Gonçalves Junior, afirma que houve realmente o assédio e que a vítima foi um funcionário do bar, Willian Barreto.
Barreto dá sua versão sobre o ocorrido. O funcionário relata que o assédio foi de um amigo de Freitas, que colocou as duas mãos em seu corpo, e que além de alisá-lo deu impressão de querer levar sua carteira. Ele, então, se impôs, e Freitas tirou satisfações partindo para agressão com uma cabeçada e jogando uma bebida em seu rosto em frente a cerca de 200 clientes na porta do bar. O segurança interveio para tirar Freitas do local.
O analista diz estar com dores no pescoço e nas costas por causa da suposta agressão e fez boletim de ocorrência, na segunda-feira 29, no 3º DP (Campos Elíseos). Ele também afirma ter conversado com advogado sobre a possibilidade de entrar com processo por danos morais contra o local. Gonçalves Junior, ciente do registro da ocorrência pela reportagem, diz que pretende processar o analista.
