Casal gay é espancado por 8 homens em bar do DF

Noite de diversão com amigos terminou com ferimentos e boletim de ocorrência em delegacia

Publicado em 02/10/2024
Casal gay é agredido em bar
Bruno Vieira de Miranda ficou com vários ferimentos e levou quatro pontos na testa

Um casal gay foi espancado no banheiro de um bar em Ceilândia (DF), na madrugada da terça-feira 1º.

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Ao Metrópoles, Bruno Vieira de Miranda contou que estava no Original Eskina BAE se divertindo com o namorado, Luís Carlos Gomes, amigos e colegas de trabalho.

Em determinado momento, os dois perceberam que um desconhecido dava risadas e fazia comentários sobre eles.

Esse homem chamou Luís Carlos para dançar perto do palco, que recusou educamente. 

Na sequência, o homem foi até eles e passou a xingá-los.

"Do nada, ele começou a falar: ‘eu sou homem, eu não sou viado’. E aí começou a discutir com meu namorado", contou Bruno.

"Então, eles dois começaram a discutir, começou um empurra-empurra. Nos jogaram para dentro do banheiro e foi quando começou, por volta de uns oito caras, agredindo eu e meu namorado."

As agressões se desenrolaram por alguns minutos até uma equipe da Polícia Militar chegar. Segundo Bruno, os oficiais não levaram os agressores para a delegacia e foram atender outras ocorrências.

“Tomei quatro pontos na testa e três na cabeça", relata Bruno. "Meu namorado está com as costas pisada, toda machucada. Ele levou quatro pontos no pé. […] Eu fico muito triste porque não imaginava que uma coisa dessa ia acontecer comigo."

"Sempre fui uma pessoa que soube me portar em todos os tipos de lugares que vou. Nunca imaginei que algo dessa forma fosse acontecer comigo. Então, eu queria muito que a justiça fosse feita, porque isso é inadmissível”, lamenta.

Eles registraram boletim de ocorrência na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin). Um dos agressores já foi identificado.

A Polícia Civil do DF (PCDF) investiga o caso.

Nas redes sociais, o bar lamentou o ocorrido, afirmou que não tolera nenhum tipo de discriminação e que se coloca à disposição "para maiores esclarecimentos".

 

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