Defendida por evangélicos e homofóbicos em geral aqui no Brasil a cura gay ultrapassa os limites morais, psicológicos e físicos em alguns países.
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Na Índia, um adolescente foi obrigado a ter relações sexuais com a própria mãe numa tentativa de seus parentes de "curá-lo" da homossexualidade.
Segundo relatos de entidades arco-íris do país, os "estupros corretivos" são geralmente praticados por primos a pedido da família, mas este caso chocou ainda mais ao ser feito pela mãe do rapaz.
A prática é mais comum do que se imagina. Nos últimos cinco anos, ao menos 15 casos foram identificados, embora a maioria seja tão chocante para as vítimas que elas se calam e não procuram a polícia.
"Nós viemos a saber dos casos não porque eles relataram o estupro, mas porque eles procuraram ajuda ao fugir de casa", revela Vyjayanti Mogli, membro do Coletivo LGBT de Telangana, no Sul do país, ao jornal Times of India. Lésbicas são as principais vítimas dos estupros.
A homossexualidade só deixou de ser crime na Ìndia por um curto período, entre 2009 e 2013, por uma decisão do Supremo Tribunal de Nova Délhi. Mas há dois anos, a Suprema Corte do país derrubou a sentença e voltou a penalizar gays e lésbicas, que podem ser presos por até 10 anos.