Um ex-amante de George Michael afirma que o cantor era viciado em GHB e que sua morte pode estar relacionada ao abuso da substância.
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Paul Stag, de 48 anos, teve encontros sexuais com o astro pop entre 2004 e 2013 e acredita que George tenha usado a droga antes de sua morte, no domingo 25 de dezembro.
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"George era louco por G, ele amava isso", contou Stag, que já foi garoto de programa e ator pornô, ao jornal The Sun. "È 100 por cento certo que ele teria usado drogas na véspera do natal antes de sua morte."
Stag revelou que enquanto namoravam, George sempre usava a droga. Ele lhe mandava o código "champagne" para pedir que Stag levasse GHB e a usava durante o sexo.
"Ele era sexualmente muito ativo e na sua cabeça drogas significavam sexo e sexo significava drogas", contou. "Acredito que ele não se separou disso até sua morte."
O ex relembra de alguns efeitos colaterais da substância. "Tive que tirar sua roupa, colocá-lo na cama, desligar tudo na casa. Eu o vi desmaiar muitas vezes. Havia desvantagens. Ele vomitou no meu banheiro e tive de expulsá-lo de casa."
Stag revelou que muitas vezes apenas lhe entregava a droga, sem sexo, por 200 libras (quase R$ 800). "Foi um bom dinheiro", disse. "Para transar, não era necessário muita droga. Era quase como se eu estivesse entregando flores para ele. Então, eu não me sentia sujo por causa disso."
Ele diz que foram centenas de vezes em que usaram drogas juntos - 300 a 500 vezes. "Era como e quando ele queria. Às vezes, duas por semana. Outras, não rolava nada por semanas por causa do trabalho dele."
A polícia está aguardando os testes de toxicologia do cantor, encontrado morto em sua cama, no Reino Unido. GHB é conhecida como uma droga do sexo, por causar um efeito sedativo que pode durar horas e também euforia. Pressão baixa, distúrbios visuais, vômito, hipotermia e inconsciência são alguns dos efeitos causados por doses elevadas.