A jornalista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, foi massacrada nas redes sociais após dizer que o primeiro-cavalheiro do Rio Grande do Sul teria sumido durante a crise no Estado.
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Segundo a colunista, "o comportamento e a falta de engajamento do primeiro-cavalheiro Thalis Bolzan, marido de Eduardo Leite, diante da tragédia vêm causando revolta na população".
Sem apresentar casos concretos da tal "revolta", a jornalista ataca diretamente o marido do governador acusando-o de se beneficiar da fama quando lhe convém - o que significa conhecer celebridades e ir a shows.
Ainda mais grave, Fábia afirma que em "várias rodas" é falado "que o rapaz chega a usufruir de passagens aéreas pagas pelo governo do Estado para acompanhar o governador - como foi no encontro com a cantora Ivete Sangalo durante o Carnaval".
Curiosamente, mesmo em momento em que a imagem de Leite está bastante desgastada - por ter supostamente liberado pouca verba para prevenir catástrofes, por ter mudado a foto de perfil em rede social usando colete salva-vidas, dentre vários outros pontos - e sendo cobrado e defenestrado tanto pela direita quanto pela esquerda - o público o defendeu das insinuações da jornalista contra seu marido.
A quase totalidade dos comentários na postagem da jornalista em seu Instagram foi contrário a ela. Muitos lembraram que Thalis é médico e atua em VIla Velha (ES) e São Paulo e que ele não foi eleito para cargo público. Houve acusação até de homofobia contra a jornalista.
Veja alguns dos inúmeros comentários negativos sobre a postagem:
"Não sou fã do governador do RS não, mas essa cobrança é tão desnecessária."
"Se o cara metesse a fazer coisas, iam falar que ele tava explorando a tragédia pra se promover."
"Sou do RS e ninguém tá revoltado com isso, sério mesmo, ninguém lembra dele. Estamos preocupados com a água que nem pra comprar tem mais."
"Que tiro no pé, hein, Fábia?"
"Eu não me lembro de ninguém incomodado com o que fazia ou deixava de fazer a esposa do Romeu Zema durante a tragédia de Brumadinho. E sabe o por quê? Porque ela não foi eleita, assim como o marido do cara também não foi. Essa matéria só é homofobia embalada num papel celofane que finge ser jornalismo. Uma palhçada sem fim", escreveu um usuário.
"Oxi... até onde sei ele é médico... deve estar trabalhando na função dele". "Ninguém tá preocupado com isso, essa fonte tá furada, que hora para lacração".