Está preso na Argentina o urologista Pablo Colaci, de 44 anos, acusado de assédio sexual a 16 homens e um menor de idade.
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O caso começou em 19 de março quando dois homens - incluindo um adolescente - o acusaram de abuso dentro do seu consultório, ocorridos em 2015 e 2016, na cidade de La Plata.
Após as situações virem a público, outras vítimas prestaram queixa. As acusações incluem "toques e masturbação sob o pretexto de obter amostras de sêmen" e relação carnal.
Segundo o Clarín, a defesa do médico descreveu as declarações das acusações como "grosseiras, enganosas e maliciosas" e que ele "não abusou dos pacientes".
Em uma das audiências, o acusado disse que os "queixosos confundiram um toque natural na área do prepúcio do pênis que tinha objetivos puramente científicos com ato impróprio de masturbação".
De acordo com alguns dos denunciantes, o médico os fazia deitar na marca e inclinava-se sobre eles de forma que eles não conseguiam ver seus próprios pênis. Eles disseram que podiam sentir sendo masturbados, mas não ver. Há pacientes que descreveram situações de "sexo oral até serem ejaculados".
O médico segue em prisão preventiva em cela individual dentro de um "pavilhão de violadores".