A Prefeitura de São Paulo disponibilizará ao menos 20 tendas nas ruas para atender mulheres e LGBT vítimas de violência durante o carnaval.
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As tendas terão assistentes sociais, psicólogas e policiais mulheres que prestarão atendimento às mulheres e LGBT que se sentirem em situação de vulnerabilidade na folia.
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O serviço estará disponível durante os oito dias oficiais do carnaval na capital paulista - o fim de semana de 15 e 16 de fevereiro, o período de 22 a 25 do mesmo mês, e o fim de semana de 29 de fevereiro e 1º de março.
A demanda, segundo o G1, atende a uma demanda enviada à Secretaria Municipal de Cultura pela Comissão Feminina do Carnaval de Rua, composta por cerca de 60 mulheres representantes de blocos, que fizeram vários pedidos aos organizadores do evento para assegurar a integridade do público feminino.
Ao todo, 60 mulheres estão sendo treinadas esta semana para atuarem nestes espaços. Além disso, 50 voluntários - chamados de anjos e anjas - circularão, uniformizados, no meio do público fazendo abordagens em possíveis casos de importunação.
Na Praça do Patriarca, na Sé, ficará estacionado o "ônibus lilás", que já funcionou no carnaval de 2019, e que também atenderá mulheres e LGBT sob qualquer risco.
No mesmo local, haverá uma van móvel do Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes (CRAI), que prestará atendimento a estrangeiros vítimas de xenofobia ou qualquer outro tipo de violência.
A cidade terá 8.200 políciais militares e 1 821 guardas civis metropolitanos (GCM) trabalhando nas ruas.
São esperadas 15 milhões de pessoas para curtirem 644 blocos de rua.