Neste domingo 4, a população do Chile rejeitou a proposta de Constituição que seria marco arco-íris: seria a primeira a incluir expressamente LGBT.
O não venceu com 62% dos votos válidos.
A proposta foi elaborada por grupo constituinte eleito em 2021 e com paridade de gênero.
No artigo seis, por exemplo, era determinado que toda pessoa teria direito a igualdade na participação social independentemente de gênero e orientação sexual.
Outro ponto, o artigo 27, ia além.
˜Todas as mulheres, as meninas, adolescentes e pessoas das diversidade e divergências sexuais e de gênero têm direito a uma vida livre de violência em todas suas manifestações, tanto em âmbito público como privado."
De acordo com analistas, a questão LGBT não esteve dentre os principais motivos para o não vencer. Aí figurariam a extinção do senado, a ampliação do direito ao aborto e garantia de algo como sistema judiciário próprio dos povos indígenas.
O ativista e escritor gay Jaime Parada Hoyl acrescentou outro problema.
"Faltou política, falou comunicação para o sim vencer˜, disse o chileno ao Guia Gay.