Chile elege 5 gays, 2 bi e 1 lésbica para congresso constituinte

A partir de junho, país começar a fazer nova lei máxima. Legalizar o casamento homo é um dos objetivos do coletivo

Publicado em 23/05/2021
marcha orgullo chile santiago
Há perspectiva de muitos avanços pró-LGBT com nova constituição

O arco-íris terá espaço garantido nos debates sobre a nova constituição do Chile. Dentre as 155 pessoas eleitas, há oito LGB: cinco gays, duas bissexuais e uma lésbica. 

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A missão de fazer o país avançar em direitos para o segmento, inclusive a possibilidade de o casamento homo ser reconhecido, terá como porta-vozes Jennifer Mella, Valentina Miranda, Pedro Muñoz, Javier Fuchslocher, Gaspar Domínguez, Tomás Laibe, Bessy Gallardo e Rodrigo Rojas.

Nesse conjunto, há várias marcas. Rodrigo Rojas é conhecido no país pela luta por melhor assistência médica. Ele enfrenta leucemia e é testemunha do quanto o setor é deficitário. 

Valentina Miranda foi a pessoa mais jovem a ser eleita dentre todas, com apenas 21 anos. 

Os trabalhos de elaboração da nova lei máxima do país começa em junho e têm como desafio levar paz social ao Chile, que viveu série de protestos de rua nos últimos meses contra problemas sociais. 

A mais antiga entidade arco-íris do país, a Movimento de Integração e Liberação Homossexual (Movilh), avaliou como muito positiva a eleição de oito pessoas LGB.

Havia 52 candidaturas do segmento. Nenhum indivíduo trans venceu. As eleições foram realizadas no domingo 16.

"Algo histórico aconteceu! Essas vitórias permitirão que a grande diversidade do Chile tenha voz e voto no processo de transformação mais importante enfrentado pelo Chile."

Tags: chile

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