Sete meses após ser aprovada, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Pessoas Trans e Travestis foi instalada na Câmara Municipal de São Paulo.
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Trata-se da primeira comissão do gênero com foco na cidadania do segmento já feita no País. A demora no início dos trabalho foi atribuída à pandemia do novo coronavírus.
O primeiro passo na sessão da sexta 24 foi a votação para os cargos. A propositora da CPI, a vereadora trans Erika Hilton (Psol) foi empossada como presidente.
O vice-presidente será o petista Eduardo Suplicy. A relatoria será de Cris Monteiro (Novo). O grupo é composto ainda por mais quatro parlamentares.
Erika destacou os objetivos da comissão.
"Esta CPI tem o intuito de investigar a violência cometida contra esta população, dar respostas a esta violência, mas também sensibilizar os legisladores e os agentes públicos para que desenvolvam políticas públicas que possam minimizar o sofrimento e a violência que acomete esta população."
As reuniões serão realizadas às sextas quinzenalmente.
Foram aprovados três requerimentos. O primeiro solicitou apoio de consultores técnicos legislativos nos trabalhos da CPI.
Também foi criado serviço para receber denúncias, que podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (11) 97832-4142.
Foi decidido ainda ouvir responsáveis por pesquisas sobre violência que afeta pessoas trans.