Haverá mudanças inéditas no trajeto da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo no domingo 2 de junho, na 28ª edição da caminhada.
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Por conta de obra do metrô na Praça do Ciclista, na junção entre a avenida Paulista e a rua da Consolação, não será possível que os trios elétricos fiquem no lado direito da primeira, algo que nunca ocorreu.
Neste ano, todos os carros de som vão ficar do lado esquerdo da avenida Paulista (onde estão a Fiesp e o Conjunto Nacional), porque na área das obras há tapumes e maquinário que estreitaram o espaço para passagem de pedestres e carros na via direita.
A decisão foi tomada para que a parada não deixasse de ser feita no local, seu lugar desde a primeira edição.
Para que tal fosse possível, a prefeitura teve de acabar com uma calçada que ficava na Praça do Ciclista e que impediria os trios elétricos de fazerem a curva para a direita e entrarem na rua da Consolação.
A calçada foi destruída e o terreno ficou no mesmo nível do asfalto, o que agora permite que os veículos gigantescos façam o trajeto desejado.
O problema com os trios elétricos foi resolvido, mas há outro: o fluxo de pessoas.
Por conta do menor espaço de passagem no lado direito da avenida Paulista, a organização da marcha, a ONG ParadaSP, e o Poder Público constataram que as milhões de pessoas não terão como passar todas por essa via como foi até ano passado. Para o dia 2, haverá três caminhos.
Vai se orientar para que, próximo às obras, parte do público continue junto aos trios elétricos no lado esquerdo da avenida Paulista rumo à rua da Consolação e outra parte desça em alguma das duas ruas anteriores.
Trata-se das ruas Haddock Lobo ou Bela Cintra. Nesse caso, deve-se percorrê-las por alguns metros, virar à esquerda na Rua Antônio Carlos e, enfim, voltar a encontrar na Rua da Consolação o trio elétrico que estava acompanhando.
Diretor da ParadaSP, Gilson Ney dos Santos disse ao Guia Gay São Paulo que todos os detalhes foram analisados por meses para que o público tenha a melhor experiência mesmo dentro das limitações provocadas pelas obras.
"Houve reuniões com técnicos, visitas ao local, estudos de trânsito... O trabalho foi grande e resultado vai ser só um: a parada vai continuar a ser incrível."