Tudo leva a crer que o rapper Tyler, the Creator tenha saído do armário em seu novo álbum, Flower Boy.
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Na letra da canção I Ain't Got Time, o músico canta: "Next line will have 'em like 'Whoa' / I been kissing white boys since 2004" (Na próxima linha teremos tipo um 'uau' / Eu beijo meninos brancos desde 2004).
E não para por aí. Em Garden Shed, Tyler diz "That was real love I was in, Ain’t no reason to pretend"(Era amor verdadeiro o que eu tinha / E não havia motivo para fingir) antes de cantar "All my friends was lost / They couldn’t read the signs / I didn’t want to talk"(Todos os meus amigos estava perdidos / Eles não podiam ler os sinais / Eu não queria falar).
Duas coisas surpreendem. Em primeiro lugar, há alguns anos o rapper foi acusado de homofobia. Ele chegou a usar palavras como "faggot' (bicha) 213 vezes no disco Goblin, de 2011. Segundo o próprio artista, ele foi vetado no Reino Unido por causa do conteúdo homofóbico de seus letras.
Outro fato inusitado é que sites internacionais vasculharam a conta do Twitter do rapper e perceberam que talvez ele já tenha se assumido lá atrás, sem ninguém perceber. Em abril de 2015, ele escreveu: "Eu tentei sair da porra do armário há quatro dias e ninguém se importou", seguido por risos. No ano passado, respondendo a uma mensagem de Kendall Jenner que disse "Aparentemente estamos namorando", Tyler escreveu: "Sem possibilidades, nós dois somos gays".
