Prática de lamber ânus faz Lisboa viver surto de hepatite em gays

Cenário é agravado pelo 'chemsex', ou seja, sexo sob efeito de substâncias psicotrópicas

Publicado em 29/03/2017
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Transmissão de hepatite A dá-se pela ingestão de coliformes fecais

Autoridades em saúde lisboetas estão em alerta máximo. A capital portuguesa e região vizinha vivem surto nunca visto de casos de hepatite A. Segundo o site Jornal de Notícias, o número de doentes com esse mal é recorde. Fala-se em 105 no período. 

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A Direção-geral de Saúde, órgão governamental, ao analisar os pacientes, encontrou numerosos gays e homens bissexuais. E já teria uma explicação: a prática do chamado "chemsex", ou seja, o "sexo químico" em tradução livre, que é transar sob efeitos de drogas psicotrópicas (que afetam o sistema nervoso).  Tal situação leva muitos a não usar preservativo e ter muitos parceiros. 

E não é só isso: a hepatite A é transmitida fundamentalmente por meio da ingestão de coliformes fecais, portanto, o surto estaria relacionado diretamente com a prática de lamber o ânus. A outra via, que é comer alimentos contaminados, não é dada como causa do grande número de doentes. 

Alerta de um lado e um certo alívio de outro, já que a hepatite A é facilmente curável. Entretanto, em pessoas com imunodeficiência, inclusive HIV, ela pode ser grave. 


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