Gays têm 100 vezes mais chances de pegar sífilis do que héteros, diz pesquisa

Homens que fazem sexo com homens responderam, em 2015, por mais de 60% dos casos da doença nos Estados Unidos

Publicado em 10/04/2017
É preciso olhar para gays além dos números, relata especialista
É preciso olhar além dos números, diz especialista

Doenças sexualmente transmissíveis afetam a todos que não se cuidam, mas homossexuais precisam ficar ainda mais alerta.

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Uma pesquisa mostrou que a taxa de sífilis dentre homens gays e bissexuais é 106 vezes maior do que a de homens héteros nos Estados Unidos.

De acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país, revelados pelo site Web Med, a taxa dentre a população de homens que fazem sexo com homens infectados também é 168 vezes maior do que a de mulheres.

Em 2015, homens gays e bissexuais foram responsáveis por mais de 60 por cento dos casos da doença no país, o que é alarmante, já que eles são minoria da população.

O porta-voz da Associação Americana de Saúde Sexual, Fred Wyand, acredita que é necessário olhar além das estatísticas da doença. "Um melhor acesso aos cuidados de saúde, atitudes mais acolhedoras, melhores sistemas de apoio", disse à reportagem.

"Precisamos entender que há muitos desafios enfrentados por homens gays e bissexuais - econômico, social, de saúde e bem-estar e assim por diante - maiores do que a maioria das pessoas suportam."

Estados do Sul, tais como Carolina do Norte, Mississippi e Louisiana têm as taxas mais altas no país - acima de 600 casos por 100 mil habitantes - enquanto o Alasca tem a menor taxa, 70 casos por 100 mil. No geral, o país tem 309 casos da doença por 100 mil habitantes.


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