Anunciada pelo atual governador João Doria (PSDB) antes mesmo de ele assumir a prefeitura paulistana em 2018, finalmente a reforma do Largo do Arouche começou. O lugar é um dos points LGBT mais tradicionais do Brasil.
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A primeira etapa das intervenções teve início na sexta-feira 24 e deve durar quatro meses. A ação é uma parceria da Prefeitura de São Paulo com a Associação Viva o Centro, que recebeu doações de patrocinadores e vai administrar o projeto com a supervisão da Subprefeitura da Sé e da SP Obras.
A iniciativa tem apoio da Câmara de Comércio França-Brasil, que fez a captação dos recursos junto a empresários. O custo total da obra é de R$ 3,8 milhões e foram arrecadados, até o momento, R$ 2,3 milhões.
"Iniciamos essa primeira etapa e, para a segunda, ficam faltando R$ 1,5 milhão que estamos buscando junto à iniciativa privada para poder reformar o mercado de flores", disse o prefeito Bruno Covas (PSDB).
O projeto foi desenvolvido pela empresa Egis e prevê a pavimentação e nivelamento do passeio do largo e instalação de novo mobiliário urbano (bancos, papeleiras, paraciclos, bebedouros, balizadores e guarda-corpos).
O espaço também terá mais postes de iluminação e quiosques para sanitários, uma base fixa para o policiamento, outra para a comunidade LGBT e uma terceira para os cuidadores da praça.
A proposta é a criação de um grande boulevard de uso público, onde o espaço fica destinado preferencialmente para os pedestres, com uso restrito aos automóveis e veículos de serviço. Esculturas e bustos serão mantidos e há ideia de uma horta comunitária.
A ação conta com o apoio da Société Générali, Alstom, Saint Gobain, Renault, LVMH, Accor, BNPP – Paribas, Endered-Ticket, Leroy Merlin, AXA, Air Liquide, Veritas, Carrefour, GPA , Air Bus, Pinheiro Neto, Triptyque, Interbrand, Cabrera, Chenut Advogados, SNEF, Estúdio Módulo de Arquitetura, Egis, Engie, Instituto Cidade em Movimento, SETEC e Readymake.
O Arouche é o logradouro com mais endereços LGBT do País, dentre saunas, casas noturnas, cinema e sex clubs.
