A Uber lançou campanha para conscientização de várias práticas danosas durante o carnaval.
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Uma das peças é estrelada pelo motorista transexual Roberto Bete. Com dificuldade para arrumar um emprego formal por causa da dificuldade em alterar seu nome nos documentos, Roberto viu-se aceito como ele é na empresa e fez do carro sua principal fonte de renda.
"Nunca tive discriminação lá", conta. "Antes da minha transição, eu ainda parecia mulher. E eu sofria muito preconceito, porque as pessoas falavam 'ah, mas você quer ser homem, você nunca vai ser homem, você nunca vai ter barba'."
"E, agora, depois da minha transição, é totalmente diferente. Eu sou respeitado. Hoje eu sou eu mesmo, quem eu quero ser.", diz. Roberto critica a reticência de algumas instituições em adotar seu nome social. "Em qualquer lugar que você for, as pessoas têm de estar preparadas pra isso. Porque é uma realidade hoje: isso tá em todo lugar. Você tá andando na rua, e um trans tá passando por você e você nem sabe, você nem imagina."
O motorista é o protagonista do vídeo que discute transfobia e também o hábito criminoso de alguns, durante a folia, de dirigir alcoolizado. Outros temas abordados são racismo e violência contra a mulher. Participam também do debate, nos vídeos, o jornalista Abel Neto, a modela Paola Antonini e a escritora Clara Averbuck.
O primeiro vídeo, que trata de como abordar e não abordar as mulheres na folia, já está no ar:
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