A homofobia não afeta apenas os homossexuais e as pessoas próximas que sofrem por eles. Faz mal à economia do país.
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O pesquisador da Unaids - braço da Organização das Nações Unidas (ONU) que atua no combate ao HIV/Aids - Erik Lamontagne, afirmou que o mundo perde ao menos US$ 100 bilhões (cerca de R$ 300 bilhões) por ano com a discriminação a gays e lésbicas.
Lamontagne desenvolveu o que chama de Índice de Homofobia, e diz que países com restrições a LGBT chegam a perder um por cento do seu PIB (produto interno bruto) anual. A estimativa, segundo ele, é conservadora, ou seja, as perdas podem ser bem maiores.
No ranking, Suécia, Holanda, Dinamarca, Noruega e Espanha são as nações mais inclusivas. Na outra ponta, estão Papua Nova Guiné, Togo, Guiné, Iraque e Marrocos como os mais homofóbicos. O Brasil figura no meio termo da lista junto a Colômbia, México e África do Sul.
O pesquisador usou dados de estudos que apontam que mulheres LGBT ganham até 30% menos, além de práticas discriminatórias na contratação e expectativa de vida menor em vários países por uso do tabaco, taxas de suicídio mais elevadas que héteros e alvos de crimes violentos, dentre outros fatores.