Quer mudar a cor do seu ânus? Conheça a micropigmentação anal

Esteticista adaptou técnica aplicada nos lábios e promete um ânus rosa, por exemplo, em até uma sessão

Publicado em 01/04/2019
micropigmentação anal cu rosa
De acordo com a profissional, basta escolher a cor que você deseja. Processo é indolor

Insatisfeito com o nariz, uma levantadinha. Vergonha do pneu, uma lipo. Careca querendo vir, implante capilar. Cor do ânus que não te faz feliz... Viver sentado no problema? Que nada! Abra-se para o novo! Saiba que existe forma de não só mudá-lo de cor como até de rejuvenescê-lo!  

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A promessa vem da chamada micropigmentação anal, técnica inédita no País criada, utilizada e patenteada pela esteticista Gabriela Prado.

A novidade, que se soma a clareadores anais prescritos por uns poucos dermatologistas, veio do desencontro entre demanda da clientela e falta de quem pudesse atendê-la, disse Gabriela em entrevista exclusiva à nossa reportagem.

"Por falta de profissionais que saibam fazer, muita gente fica frustrada com seus ânus de cor escura e apagados."

A base da técnica veio da micropigmentação labial. Gabriela também faz esse procedimento em estrias e nas sobrancelhas.

"Eu sou pioneira mundial nessa ténica aplicada na região anal. Se você pesquisar no Google você não encontrará ninguém no mundo que faça isso."

A profissional explica que, em geral, é preciso fazer de três a cinco sessões. Ela prevê que a cada dois anos seja preciso fazer retoque. O valor de todas varia de R$ 3 mil a R$ 5 mil

O intervalo das sessões, feitas em Moema, na zona sul de São Paulo, é de cerca de 25 a 30 dias, mas depende do tom escurecido da pele. "Eu vou vendo a evolução. Há pessoas que com uma sessão só já estão super felizes", diz. 

E dói? "O paciente não reclama de dor. Eu faço com anestésico local e é uma região super tranquila." As agulhas com as quais trabalha são minúsculas. "Elas têm menos de um milímetro, são bem pequenas. São microagulhas e não são invasivas."

Sobre contraindicações, a profissional diz que não há. "A pele dessa região, perianal, é de circulação muito boa. Pessoas que têm herpes labial, no dia do procedimento, eu peço que tomem um medicamento que é vendido em farmácias. Mas já fiz em quem tinha herpes e foi tudo bem."

Gabriela explica que pede apenas que não se tenha relações anais três dias após o procedimento. "Fora isso, a vida segue normalmente. Não dói para evacuar. Não incha, não é sentido nenhum incômodo."

Por enquanto, a profissional fez o procedimento apenas em mulheres. "Eu acredito que o meu público maior é por quem sente incômodo com a cor do ânus e que pratica sexo anal, então, acho que o procedimento será procurado também por homens gays", afirma já antecipando que está aberta a atender toda diversidade de clientela.

Quanto à cor da pele, não há problema. E o desejo será atendido. "Se a pessoa falar 'eu quero um vermelho vivo', a gente faz um vermelho vivo. Quer rosa, você já sai com ele rosa. Quer uniformizar a cor, tudo bem. Isso vai da escolha do cliente."

Com a mesma cor que ela pigmenta o ânus, Gabriela também faz aquele caminho entre as nádegas, que em muitas pessoas também escurece. O "antes" e "depois" você pode ver no Instagram da esteticista clicando aqui.

Enfim, o conceito de "dar uma nova cor à vida" acaba de ser atualizado!


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