Representante da Suécia, Mans Zelmerlow, foi o grande vencedor do Eurovision 2015, maior concurso musical europeu e um dos eventos mais assistidos por gays do Hemisfério Norte.
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O sueco recebeu o prêmio das mãos de Conchita Wurst, a ganhadora de 2014. Em seu discurso, o bonitão disse: "Eu estou muito feliz. Quero agradecer a todos vocês por votar em mim e me apoiar. Eu só quero dizer que todos somos heróis, não importa quem você ame, quem você é ou em que acredita. Todos nós somos heróis."
Zelmerlow, de 28 anos, defendeu a canção Heroes e ganhou da russa Polina Gagarina, por 365 pontos a 303. Durante a performance da russa, por muitas vezes pode-se ouvir uma vaia, pelas posição (e legislação) que seu país tem contra os LGBT.
Veja a apresentação do cantor, repleta de efeitos visuais:
A referência aos gays em seus discurso não foi por acaso, já que Zelmerlow foi chamado de homofóbico no ano passado. Durante um programa de TV, o sueco disse que não era natural um homem querer dormir com outro. Ele se arrependeu. Pediu desculpas inúmeras vezes na imprensa, passou a trabalhar com entidades LGBT de seu país e até sugeriu que poderia sair com um homem se tivesse vontade.
A capital austríaca, Viena, se preparou para receber LGBT de várias partes do mundo. Até semáforos do centro da cidade celebraram o amor gay (veja foto). Aliás, eles foram instalados por causa do concurso mas permanecerão por lá.
O Eurovision já revelou nomes como dos conterrâneos de Zelmerlow, o quarteto ABBA (1974), Celine Dion (1988), a transexual Dana International (1998) e, claro, a austríaca Conchita Wurst.