A Universidade Carson-Newman, no Estado norte-americano do Tennessee, conseguiu do governo federal o direito de proibir estudantes homossexuais, mães solteiras, mulheres que já abortaram e grávidas.
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A instituição solicitou, em maio passado, a renúncia à Resolução 9 das Emendas de Educação dos Estados Unidos, que diz que faculdades não estão autorizadas a discriminar alunos. Randall O'Brien, reitor da universidade, disse que o motivo são crenças religiosas. A instituição é ligada à Convenção Batista do Sul, maior igreja protestante do país.
"Isso é o que nós somos nossos princípios religiosos e em um mundo em mudança nós queremos reafirmar quem nós somos e quem pretendemos ser", explicou ao site Local 8.
O'Brien disse que entrou com pedido de renúncia à resolução aconselhado pelo seu advogado e colocou na conta do profissional a. "Eu acredito que ele sentiu que iria fortalecer nossos direitos da Primeira Emenda. Eu não sei porque seria necessário, mas uma vez que ele aconselhou, eu decidi seguir o modelo."
O mesmo advogado que aconselhou O'Brien também entrou com o mesmo pedido de renúncia em quase uma dúzia de outras escolas cristãs no país. Atualmente, 30 instituições de ensino nos Estados Unidos podem discriminar alunos.