Unaids quer acabar com discriminação a soropositivos

Publicado em 19/01/2014

A aids já é considerada uma doença crônica, com tratamento, mas o preconceito contra soropositivos ainda está longe de ser erradicado. Este, portanto, é o objetivo de 2014 do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (Unaids) ao lançar a campanha Dia da Discriminação Zero, que será celebrada em 1º de março.

De acordo com o Unaids, 70% de quem vive com o vírus têm acesso negado a serviços de saúde e 10% não conseguem emprego por serem soropositivos.

Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz em 1991 e deputada por Myanmar, juntou-se à campanha e dafirmou que "todos podem fazer a diferença ao permitir que as pessoas levem uma vida digna independente de quem sejam".

Michel Sidibé, diretor do programa, disse que é impossível zerar o número de infecções e de mortes relacionadas à aids sem pôr fim à discriminação.

Segundo a Agência Nacional da Aids, em 2012 o número de pessoas com HIV atingiu 35,3 milhões. Destes, 2,3 milhões correspondem às novas infecções e 1,6 milhão de pessoas morreram de complicações ligadas à doença.


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