Mais uma maneira de detectar o HIV chegará ao Brasil em breve. Uma resolução da Anvisa, publicada na sexta-feira 20, permite o registro de testes rápidos (que utilizam amostra de saliva) para serem vendidos em farmárcias.
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O objetivo do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, que solicitou o apoio da agência para regulamentar a comercialização dos testes, é ampliar o acesso ao diagnóstico.
Com a autorização, o Brasil será o quarto país do mundo a regulamentar a venda de kit de testagem em farmácias.
O regulamento estabelece que os produtos deverão conter informações claras que indiquem seu uso seguro e eficaz, incluindo ilustrações como fotografias, desenhos ou diagramas sobre a obtenção da amostra, execução do teste e leitura do resultado.
Os testes, no entanto, não são conclusivos. Há uma janela imunológica - que é o período de tempo entre o contato com o vírus e a detecção pelo exame - de cerca de dois meses. E o resultado, seja positivo ou negativo, precisará ser confirmado em testes laboratoriais.
A Anvisa também estabeleceu que os interessados em produzir os testes precisarão disponibilizar serviço telefônico de suporte ao usuário 24 horas durante os sete dias da semana, além de colocar na embalagem o número do Disque Saúde do Ministério da Saúde (136).
Estimativas do Ministério da Saúde apontam que cerca de 143 mil brasileiros desconhecem ser portadores do HIV.