A homofobia na Tanzânia, país no Leste da África, tem tomado grandes proporções nos últimos tempos.
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Há algumas semanas, Paul Makonda, o comissário regional da maior cidade do país, Dar es Salaam, disse, durante um evento religioso, que iniciou uma ofensiva contra os homossexuais.
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O oficial afirmou que quer usar redes sociais, como Facebook e Instagram, para identificar e prender gays, segundo o The Guardian. "Se há um homossexual que tem conta no Facebook ou no Instagram, todos aqueles que o 'seguem' é muito claro que são tão culpados quanto o homossexual", disse Makonda para uma multidão.
Segundo o diretor de uma entidade LGBT local, após esse discurso ao menos 20 homens já foram presos próximos a bares e clubes com frequência gay sob acusações de prostituição e vadiagem.
No país, a homossexualidade não é punida por lei, mas a sodomia, sim, pode levar à prisão perpétua. Ainda assim, gays levavam uma vida razoavelmente segura, segundo a reportagem, até bem pouco tempo atrás.
Em julho, a ministra da Saúde local proibiu a venda e uso de lubrificantes, o que foi considerada uma ação para 'frear a homossexualidade' no país.