Cinco mulheres integrantes da União da Juventude Socialista (UJS) protestaram na terça-feira 11 na Câmara dos Deputados contra a possibilidade de o parlamentar Jair Bolsonaro (PP-RJ) assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da casa.
Houve beijo lésbico e discussão entre as manifestantes e o deputado. O grupo exigiu que o parlamentar respeitasse a laicidade do Estado e os direitos humanos. Bolsonaro, querendo ganhar holofotes, reiterou que vai atacar a agenda LGBT e de todas as 'minorias'. "Todos devem respeitar é a maioria", disse.
A confusão teve efeito positivo. Deputados preocupados com a imagem da casa e já assustados com o ano atribulado de 2013, quando Marco Feliciano (PSC-SP) presidiu o mesmo colegiado, trataram de pressionar o PT a ficar com a comissão. A decisão será tomada na próxima terça-feira.