O Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo e o Grindr firmaram parceria em prol da conscientização sobre o HIV.
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Uma vez por semana, o aplicativo mostra uma mensagem educativa para todos os usuários da capital que abrirem o Grindr pela primeira vez no dia.
Variadas, as mensagens tratam do uso de camisinha e de lubrificante e incentivo à testagem de HIV. Nesta semana, a primeira da ação, os usuários são informados sobre a PEP, profilaxia pós-exposição ao vírus.
A medida consiste em tomar um antirretroviral durante 28 dias, a começar em até 72 horas depois da exposição ao risco de infecção por HIV. "Esqueceu, rompeu, não quis. Se rolou sem camisinha, não fique na dúvida, busque PEP", diz a mensafgem.
De acordo com a Agência Aids, o criador do Grindr, o israelense Joel Simkhai, contou que o Brasil está na oitava posição no ranking do países que mais usam o aplicativo. Segundo ele, mais de 130 mil pessoas já acessam a mídia no país, sendo São Paulo a cidade com o maior número de usuários. O número de usuários dobrou em um ano e continua crescendo.
A previsão é atingir mais de duas mil pessoas por semana. Gays na faixa etária de 15 a 24 anos formam um dos grupos em que a infecção por HIV mais cresce no Brasil. Entre 2015 e 2014, houve aumento de 57,4% na proporção de casos de aids em HSH (homens que fazem sexo com outros homens). No mesmo período, ocorreu redução de 15,4% da infecção pelo vírus dentre homens heterossexuais.