Vitória da causa LGBT na Assembleia Legislativa de São Paulo. O Plano Estadual de Educação, aprovado na terça 14, determina "superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação".
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A versão final, que vai para sanção do governador Geraldo Alckmin (PSDB), foi fruto de negociação principalmente dentre parlamentares e o Fórum Estadual de Educação.
A bancada evangélica da casa conseguiu excluir os termos diversidade e identidade como forma de combater o que é chamado de ideologia de gênero.
Com o termo "todas as formas de discriminação", a proposta agora passa a incluir homo e bissexuais, algo não contemplado diretamente pela ideia de debate sobre gênero, já que não abarca focadamente orientação sexual. O Plano Nacional de Educação também possui essa abrangência.
A votação foi acompanhada por estudantes e sindicatos da área de educação, que fizeram pressão sobre os parlamentares.