A Organização Mundial da Saúde (OMS) ampliou as indicações do Truvada para a prevenção ao HIV após obter bons resultados iniciais.
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Em 2014, o medicamento começou a ser usado na PrEP - profilaxia pré-exposição - como forma de reduzir os riscos de contágio do vírus apenas em um grupo - o de homens que fazem sexo com homens.
Com a eficácia do Truvada dentre os gays e bissexuais nos Estados Unidos, a OMS agora indica o medicamento a outros grupos de risco, como usuários de drogas injetáveis, profissionais do sexo e casais héteros sorodiscordantes.
No Brasil, a PrEP ainda está em fase de estudos. Em São Paulo e Rio de Janeiro - e em breve em Porto Alegre - gays e homens bissexuais estão tomando a droga para que seja avaliada sua eficácia na prevenção ao HIV.
Para os que já possuem o vírus, a norma é que todos façam uso de antirretrovirais, independentemente da quantidade da carga viral ou se a imunidade estiver alta. "Reduções enormes foram vistas nas taxas de morte e sofrimento, quando é feito uso de um esquema antirretroviral potente, particularmente nos estágios iniciais da doença", informa o documento da OMS divulgado na quarta-feira 30.