A homossexualidade está muito mais presente na Igreja Católica do que imaginamos. Ao menos se considerarmos a avaliação de um teólogo alemão.
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David Berger, que já trabalhou no Vaticano, revelou à revista alemã Stern que a quantidade de gays na Igreja Católica é muito alta e no Vaticano, maior ainda. "Eu acho que cerca de metade [dos que trabalham lá]", disse.
Para o acadêmico, este emprego para os padres funciona muito bem pois eles entram numa "viagem de culpa" que os torna melhores como padres. "Por um lado é ruim para a homossexualidade ser demonizada na Igreja. É um pecado muito grave", afirma.
"Por outro lado, a imagem do padre celibatário, que nunca é questionado sobre ter uma esposa, é muito atrativa para os gays. Assim eles não têm de explicar a si mesmos e não seriam incomodados com o casamento."
"Então você tem a vantagem de ter muitos homens gays com a conciência culpada. Eles dão o seu melhor para serem inteligentes, leais com o Papa e trabalham duro. É por isso que eles têm melhores chances na carreira e, por isso, chegam ao Vaticano. Lá, eles encontram uma rede de homens gays na qual uns ajudam aos outros."
Berger trabalhou como acadêmico na Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino no Vaticano e, quando se declarou gay, foi demitido.